Geração de valor - Resenha crítica - Flávio Augusto da Silva
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Geração de valor - resenha crítica

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Autoajuda & Motivação

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-8043-535-7

Editora: Buzz Editora

Resenha crítica

O que você faria se tivesse 18 anos?

Flávio Augusto relata que é comum receber perguntas e pedidos de conselhos dos GV, sigla de Geração de Valor, nome dado a seus seguidores nas redes sociais, onde compartilha conhecimento e fala sobre diversos aspectos da vida pessoal e profissional. Certa vez, um GV lhe perguntou o que o autor faria se tivesse os mesmos 18 anos, mas com o conhecimento e experiência adquiridos ao longo de tanto tempo. 

Para começar, o autor jamais teria um emprego, mas venderia um produto. Tampouco se envolveria em pirâmides, mas depois de acumular um pouco de dinheiro, criaria modelos recorrentes de vendas. Tentaria viver com não mais do que 50% do que ganhasse por mês para ampliar o capital de giro, se dedicaria a estudar todas as fases do processo para investir na própria marca, ampliaria seu mix de produtos e criaria canais de distribuição alternativos. 

Depois, quando chegasse ao auge, venderia a própria companhia para um fundo ou banco, buscando acumular dinheiro. E com 5% do capital conquistado, começaria tudo de novo, aplicando os 95% restantes em investimentos conservadores em moeda estrangeira. 

Evidentemente, não seria fácil, porque o ensino convencional não nos prepara para nada disso. Segundo Flávio Augusto, a sociedade discrimina quem começa uma jornada como essa, mas bajula quem chega ao final. As pessoas têm medo de arriscar e raramente apoiam umas às outras. Em geral, há muito preconceito com venda e quando se atinge o sucesso, mais gente pensa no curto prazo e quer um carro do ano, por exemplo. 

E é fundamental estar ligado nos interesseiros. Eles se sentem atraídos pelo sucesso alheio. Nada disso é fácil, mas é possível sair da caixinha e enxergar longe. 

Os 7 hábitos mais frequentes dos perdedores

É primordial se afastar de hábitos que nos levam ao fracasso. Paradoxalmente, não é todo mundo que está disposto a ouvir esse tipo de conselho. Muitos desejam que se passe a mão na cabeça, com olhos fechados para os erros. Esses não chegam longe. São 7 os hábitos frequentes dos perdedores, que precisam urgentemente ser transformados:

  1.  Reclamar da chegada da segunda-feira e torcer para a vinda da sexta-feira. Perdedores odeiam trabalhar. Em compensação, priorizam a balada do fim de semana e toda outra forma de esquecer dos problemas gerados por eles próprios. 
  2.  Não gostar de assumir compromissos de espécie alguma. Fracassados amam a falsa sensação de independência. Estão o tempo todo fugindo de vínculos como relacionamentos e acordos que precisam ser cumpridos. Em consequência, são pouco confiáveis. 
  3.  Decisões influenciadas muito mais pelo medo de perder do que pela vontade de ganhar. Não se acovarde.
  4.  Desistências diante das primeiras dificuldades. Quando você se especializa em manipular a si próprio, seus objetivos ficam ainda mais longe. 
  5.  Sem realizar nada, perdedores repetem o hábito da autoafirmação, com muito orgulho ao defender convicções sem autoridade alguma. 
  6.  Ser refém dos sentimentos, sem gerenciá-los, é outro costume desse grupo. Desenvolva sua inteligência emocional. 
  7.  Perdedores acreditam que dependem da sorte para vencer. Quem cultiva esse hábito, nunca colherá resultados, tampouco se sentirá protagonista da própria vida. 

Os 10 mandamentos dos perdedores

Os hábitos seguidos pelos perdedores não surgem à toa. Em boa parte dos casos, não são apenas uma escolha consciente das pessoas que os repetem. Muitas vezes, fazem tudo isso sem pensar e acabam influenciados por crenças transmitidas de geração em geração desde os primeiros anos de vida. 

Se você realmente deseja vencer, precisa conhecer como os perdedores agem. Conhecendo os 10 mantras do fracasso, passe a agir de forma completamente opostas para atingir resultados conforme o potencial dos seus sonhos. 

Para chegar ao topo, jamais siga os 10 mandamentos dos perdedores. São eles: 

  1.  Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. 
  2.  Pau que nasce torto morre torto. 
  3.  Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim… 
  4.  Deixa a vida me levar… 
  5.  Curta a vida agora. Amanhã não existe. 
  6.  Melhor pingar do que secar. 
  7.  Acredite que só vence na vida quem se envolve em coisas erradas. 
  8.  Acredite que só vence na vida quem abandona a família. 
  9.  Não se arrependa por nada que tenha feito, mas somente pelo que tenha deixado de fazer. 
  10.  Primeiro eu, segundo eu e, terceiro, eu de novo.

Quem não faz, leva

Passamos da metade deste microbook relembrando uma frase comum no mundo do futebol. Quem joga na retranca, sem se arriscar na busca por fazer gols e vencer o adversário, não consegue bons resultados e frequentemente perde. Em resumo: quem não faz, leva. 

E vale a pena trazer essa frase de efeito para sua vida. Você pode ter dezenas de diplomas e cursos concluídos, mas eles não farão nada sozinhos. É preciso levantar-se da cadeira, inovar a forma de pensar e tomar iniciativa. Para isso, não é permitido se acomodar ou ter medo de assumir riscos. Apenas manter o pouco que foi conquistado não garante um futuro de sucesso pleno. 

Títulos e cargos não fazem nada por você. Todos os dias, é obrigatório ir à luta e provar o próprio valor. Ninguém vive de passado, sem renovar o brilho nos olhos para superar desafios. Há muito mais sabor e sonhos na vida quando tomamos consciência da necessidade de sempre ir além. Isso é jogar na ofensiva, buscando o gol adversário, retomando a metáfora futebolística. 

Se seu trabalho não exige superação, não proporcionará crescimento, nem desafiará limites. Então, é hora de sair da zona de conforto. É fundamental não permanecer em locais que não propiciem vitórias consecutivas. Ninguém joga para empatar. É com esse pensamento que buscamos e alcançamos a realização plena. 

Encontre uma causa para lutar

O que motiva você? Quais são as razões que lhe fazem acordar cedo todos os dias para ir ao trabalho? Qual é a causa de sua vida? Se você não tem uma, é bom parar e repensar a própria trajetória se quiser projetar um futuro de sucesso e realizações. 

Se seus pensamentos ainda sonham com os benefícios trabalhistas como vale-transporte, vale-refeição e plano de saúde como a maior causa de uma vida profissional, é bom rever este conceito. Nada é mais importante do que ser parte de algo relevante, capaz de promover um forte crescimento pessoal e profissional. Afinal, propósito e paixão não têm preço. São os combustíveis que nos levam adiante e nos fazem ter o sentimento de estarmos vivos. 

É possível encontrar projetos realmente significativos até mesmo no trabalho voluntário. Pare de procurar emprego e encontre uma causa para lutar. Assim, sua vida ficará muito mais saborosa e promissora, inclusive para ganhar dinheiro, que virá como consequência. 

Quem vive acima da média dos que acreditam no trabalho como um mal necessário, um castigo ou um peso para carregar sabe qual bem é sua causa, pela qual vale a pena lutar. Dessa forma, tornam a própria vida mais alegre, ilimitada, sem dar chance ao marasmo. 

Você merece uma causa, muito mais do que um mero emprego. 

10 pensamentos para enxergar melhor o mundo

Existem sentimentos pouco nobres e difíceis de serem admitidos, mas comuns a todos nós. Como a inveja, por exemplo. Entendê-los é fundamental para trabalhar sua superação e ter uma vida mais positiva. 

E se já falamos dos hábitos e mandamentos dos perdedores, também precisamos focar em pensamentos para enxergar melhor o mundo. Coloque-os na cabeça a partir de hoje para transformar seus sonhos em realidades postas em prática. 

  1.  Muitos conquistam a fama, mas não o sucesso. 
  2. Não é verdade que para crescer profissionalmente é necessário abandonar a família.
  3.  Ricos não são pessoas más, e pobres não são pessoas boas. Existem pessoas de toda espécie em todas as classes sociais. 
  4.  O capitalismo não é o culpado pela desgraça da humanidade. A culpa é do próprio ser humano abraçado com seu egoísmo. 
  5.  Socialistas não são menos egoístas e nutrem suas ambições ideológicas com a mesma voracidade com que os consumistas se lançam às promoções de Natal em shopping centers nos Estados Unidos.
  6.  Diploma não garante sucesso, mas aumenta suas chances de alcançá-lo. 
  7.  Os melhores resultados não vêm dos mais talentosos, mas dos que dominam melhor as habilidades emocionais. 
  8.  O Brasil é um excelente mercado para se construir um negócio promissor, apesar da burocracia burra e da tolerância com tantas coisas erradas que ocorrem no país. 
  9.  Sua mentalidade determina comportamentos. Eles definem a criação de novos hábitos, que são capazes de lhe trazer sucesso. 
  10.  Compartilhar conhecimentos não tem preço. Depois de aprender, faça sua parte em prol das novas gerações.

Lembre-se: é unicamente sua a responsabilidade de mudar a própria vida. Comece agora a escrever sua história.  

Notas finais 

Uma vida de propósito e realizações exige novos valores. Mais do que buscar apenas o emprego fixo com estabilidade, plano de saúde e vale-refeição, é fundamental encontrar a causa que lhe move todos os dias. E assim como faz nas redes sociais, Flávio Augusto traz lições e dicas práticas para quem deseja muito mais do que uma vida comum. É preciso enxergar além e se arriscar para superar desafios e fugir do marasmo. Você pode mais. Passou da hora de viver uma vida muito mais valorosa. Está esperando o quê?

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Quem escreveu o livro?

Flávio Augusto da Silva é um empresário e escritor brasileiro. Fundador da empresa Wise Up e atual presidente do Orlando City Soccer Club. Aos 23 anos de idade, fundou a escola de inglês Wise Up Em 18 anos, a empresa expandiu e tornou-se uma holding avaliada em cerca de R$ 877 milhões, valor este pago pelo Gru... (Leia mais)

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